sábado, 19 de maio de 2012

PASSEIO DA FAMÍLIA MEMORIAL!!!

Essa á a igreja do...


Hoje, 19/05, a igreja está em um número de 45 irmãos passeando e evangelizando na Quinta da Boa Vista/RJ. Ainda haverá um delicioso piquenique. Logo logo  postaremos a foto. Que benção!!! Que confraternização maravilhosa!!!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Mãe Social: um exemplo de amor ao próximo




No segundo domingo de maio é comemorado o dia das mães. Este ano, o departamento de Ação Social da Convenção Batista Brasileira aproveita a oportunidade para trazer uma experiência de uma mãe social evangélica em uma casa de acolhimento na cidade de São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

Ser mãe social “é aquela que se dedica à assistência ao menor abandonado, exercendo encargo social dentro do sistema de casas lares ou aldeia assistencial” (lei 7.644/87).

Arlete Bastos Bueno nasceu no Estado do Espírito Santo e vem de uma família que sempre teve o hábito de ser hospitaleira e cuidar do próximo. Um dia sua amiga a convidou para ser mãe social em um abrigo evangélico no Rio de Janeiro. Arlete aceitou o desafio e atuou como mãe social por cinco anos. Passado este tempo, surgiu outra proposta para ser mãe social somente de meninas, no Reame, uma instituição evangélica que há 17 anos trabalha com crianças e adolescentes em vulnerabilidade social, através do programa de acolhimento e ações socioeducativas estendidas a suas famílias e à comunidade, visando o pleno exercício da cidadania, com base nos valores ético cristãos. 


O fato de ter uma filha não a impediu de ser mãe social, pelo contrário, levou-a junto para que pudesse aprender com a mãe as experiências vividas no Reame. E o interessante é que neste período, havia uma menina na casa que não aceitava de jeito algum a sua filha, em todo o tempo implicava com a menina. Até que, com muito amor, carinho e atenção, a mãe social se aproximou dela e perguntou por que tratava sua filha tão mal. A menina disse que sentia muita tristeza porque gostaria que Arlete fosse sua mãe de verdade. Outra história marcante foi de L.P.S., um menino que era muito rebelde, não queria saber de estudar, nem respeitar os educadores. Ele brigava o tempo todo com a Arlete e após um período de investimento no relacionamento, com paciência e dedicação, L.P.S. mudou seu comportamento e hoje está se formando em um dos projetos da Fundação da Infância e Adolescência (FIA). Em sua formatura, ele poderia escolher apenas uma pessoa e a escolhida foi Arlete.

“Eu amo o que faço. Quando você tem um filho pode ensiná-lo desde bebê, mas quando você é mãe social o tempo é pouco para educar, tendo em vista o fato de que muitas das crianças já chegam ao Reame crescidas. Mas nós plantamos hoje e temos que ter perseverança, amor e carinho para podermos colher bons frutos amanhã.

Deixo a mensagem para todas as mães que brinquem, deem limites, busquem a linguagem do seu filho, conquiste-o e sejam amigas para que ele busque primeiramente conselhos em vocês” comenta Arlete.

Arlete atualmente é coordenadora de todas as educadoras do Reame e membro da Igreja Batista Memorial da Tijuca.
Que neste dia das mães possamos refletir na importância de sermos exemplo e conselheiras para aqueles que Deus nos dá o privilégio de educar.

“Onde não há conselho, frustram-se os projetos; mas com a multidão de conselheiros se estabelecem” Prov. 5.22.





Texto de Luciene Fraga
Assistente de Coordenação 
do Departamento de Ação 
Social da CBB


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domingo, 6 de maio de 2012

1º Domingo de maio - Ação Social



Ação Social:
Um chamado à integridade
Neilson Xavier de Brito
Relator do Comitê de Ação Social da CBB e pastor da IB em Vila Pompeia –SP


A primeira carta de Pedro foi escrita em Roma por volta dos anos 60 - 65 d.C. com a ajuda de Silvano (1 Ped 5.12). A carta possui um estilo muito afetuoso, humilde e pastoral e tem o propósito de ajudar ao seu rebanho/povo a atravessar dias ainda mais difíceis. (1 Ped 1.6; 2.20; 3.14-15; 4.7,12;5.10). Uma grande perseguição seria empreendida contra os cristãos a partir de 19 de julho de 64 d.C. Quando Nero incendiaria Roma e lançaria a culpa sob os cristãos.

Pedro escreve a carta aos peregrinos (estrangeiros, forasteiros ou visitantes) (1 Ped 1.1,6,17; 2.11; 4.2, 7, 5.10) que viviam numa sociedade repleta de estilos contrários à Palavra de Deus. Além de outros termos afins, Pedro usa quatro vezes a palavra concupiscência (um ardente desejo quando levado ao mal, paixão, inclinação sensual). Sem dúvida, a primeira carta de Pedro é um “Tratado Ético”, por isso, em dias como hoje, tão marcados pela concupiscência, o texto de 1 Ped 1.15 é um chamado à integridade, que é o estado ou característica daquilo que está inteiro, que não sofreu qualquer diminuição; uma plenitude, inteireza (Houaiss, 2004 p.1630). Este texto nos ensina vários princípios importantes:

Em primeiro lugar somos chamados a viver à integridade a partir da santidade de Deus - Pedro diz: “como é Santo aquele que vos chamou”. Deus é Santo. Quando a igreja, santos, perde o alto conceito de Deus, aí começa o processo de decadência. Precisamos voltar a “tirar as sandálias” na presença do Senhor.(Êx 3.3; Is 6.1-5; Ap 4.8, 16.5).

Segundo, somos chamados a vivenciar a santidade de Deus - Depois de enfatizar a santidade de Deus, somos convocados a “encarnar” essa santidade –“sede vós também santos...”. A razão disso está explícita no versículo 16 “sereis santos porque EU SOU Santo”. A ideia de santidade envolve separar-se do uso do profano, separando por Deus e para Deus; algo santo é sacro, reverendo, exibe pureza moral, social. É algo e íntimo que deve nortear a vida presente, mesmo na condição de “peregrinos visitantes”.

Ademais, somos chamados a viver a prática da integridade: O que a sociedade, ainda que sem Deus, espera de nós? Creio que coerência entre o que se crê e o que se vive. De fato, somos peregrinos (Fil 3.20) em meio a uma geração corrupta e perversa (Fil 2.15). Pedro diz que estas coisas combatem contra a alma (1 Ped 2.11-12). Entretanto na condição de “filhos da obediência”, aqueles que levam uma vida que expressa obediência em conformidade com a vontade revelada de Deus, somos também estimulados a não nos amoldar naquilo que é aceito numa sociedade sem Deus (Rom 12.2). O nosso procedimento, conduta, modo de vida e caráter geral de vida, precisam seguir o modelo da santidade de Deus. (1 Ped 4.12-19).

O nosso “modus operandi” precisa ser a expressão da santidade de Deus em nós. Ser íntegro envolve, na expressão de W. W. Wiersbe em A Crise de Integridade, “a pessoa toda: o coração, a mente e a vontade”. Ser íntegro implica numa mente honesta, num ponto de vista honesto, numa vontade honesta.

Constantemente temos ouvido clamores pela presença da integridade nos vários setores da sociedade. A falta de integridade e procedimentos íntegros tem muitas vezes alcançado nossas entranhas eclesiásticas. Mas, o desafio continua: “sejam íntegros em todo vosso procedimento”. A graça de Deus nos dá o suporte necessário e o “seu divino poder nos dá tudo que diz respeito à vida e à piedade” (2 Ped 1.2-10).




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sexta-feira, 4 de maio de 2012

FIQUE LIGADO!!!



Irmãos, o passeio que ocorreria amanhã, 05/05, à Quinta da Boa Vista, promovido pelo Min. da Família, foi adiado.

O poder do Perdão – O poder que desarma o Diabo



Uma grande arma está sendo desperdiçada no campo de batalha de nossas vidas.
Essa arma tem um grande poder e força ante o inimigo, porém poucos são a que a utiliza.
Ela também é um dos grandes problemas, causa de doenças psicossomáticas e até de morte (dentro e fora da igreja). Essa arma é o perdão.
E a falta dela, de liberação do perdão significa um passo a mais que pode levar a pessoa à morte espiritual.
Não é fácil “liberar o perdão, mas é necessário”.
Conter o ódio e a ira com uma pessoa ante uma situação que muitas vezes nos fez “supostamente” sofrer , segundo a nossa justiça , não é uma tarefa das mais simples. E sabendo também, que essa pessoa foi motivo de prejuízo em sua vida e passar com isso “engasgado” na garganta não é uma coisa que se consegue da noite para o dia. Mas o perdão mostra o caráter do amor de Deus. A palavra diz em salmos 130.4 que: Ao Senhor está o perdão e que ao Senhor pertence a misericórdia e o perdão (Dn 9.9).
O que seria desta Terra se não fosse o perdão e a misericórdia do Senhor. Quanta vez foi Ele rejeitado, bem como as suas palavras e ignorado o poder pelo Seu povo? Quantas vezes o Senhor “deu tempo” para que o povo se arrependesse (II Cr 7.14).
Também o Senhor evitou que mal maior fizesse a Terra devido a sua misericórdia.
Foi assim com Noé, no dilúvio (Gn 6.7-9) e Abraão em Sodoma e Gomorra (Gn 18.21-33). Pelo perdão de Deus a terra inteira não foi destruída por inteiro.
Em muitos desses casos a iniqüidade era tanta que só restava mesmo era o juízo. Mas de uma certa forma, nós fomos perdoados. São tantos os exemplos de perdão de Deus, que não caberia neste artigo. Mas sabemos que uma característica de Deus é o perdão. E nós também devemos perdoar. Devemos perdoar a todos, mesmo quando é alguém próximo (ex: irmãos), cujo parentesco e confiança nos foi traído. Parece que aí fica mais difícil perdoar. A traição moral dói mais que a traição de caráter físico. Um exemplo de perdão entre familiar, entre irmãos, foi de Esaú e Jacó.
Sabemos que Esaú e Jacó eram gêmeos (Gn 25.14-27).
Mas somente um poderia ficar com a primogenitura (uma honra especial dada ao primogênito que incluía herança e posição de líder). Um errou por mentir para obter a primogenitura e o outro não deu a importância de ser primogênito e o vendeu por um prato de comida. Após muito tempo de separação o poder do perdão se manifestou entre esses dois irmãos e houve perdão de ambos. Mas para que isso acontecesse um dentre eles deveria tomar a ação de humilhação (dar o braço a torcer). Nesse caso foi Jacó que tomou a iniciativa. Quando alguém toma atitude de perdoar já é meio caminho andado.
Jacó se portou como servo ao seu irmão, se inclinando 7 x (esse sinal era feito somente ao reis) e reconhecendo que errou também.
Essas sete x também seria o número de vezes que deveríamos perdoar (Lc 17.3-4 ), mas Jesus nos disse que não somente, mas 70 x 7 (Mt 18.21-22).
O perdão tem efeito de cancelar a dívida e desarmar o Diabo. Aliás, Paulo escrevendo a seu irmão Filemon sobre Onésimo (ex-empregado de Filemon) que agora seria irmão na fé disse: “se algum dano te fez ou se deve alguma coisa, lança tudo em minha conta”.
O que Paulo queria é que o poder do perdão fosse consumado na vida daquelas duas pessoas, ante separadas por condições sociais e atitudes erradas no passado, mas que agora, sendo “irmãos em Cristo” e vivendo em novidade,pelo perdão, se vinculassem mutuamente pelo amor, se suportando e se perdoando (Cl 3.13-14), assim como Deus em Cristo nos perdoou (Ef 4.32).
Aquele que não perdoa vive com amargura, vive uma vida amarga. O Escritor de Hebreus fala que onde tiver alguma “raiz” de amargura e crescendo, causa perturbação. Diz mais, diz que isso “contamina” o corpo(Hb 12.14-15). E isso se refere a você e também ao corpo de Cristo. Devemos sempre nos arrepender e perdoar.
Muitas vezes somos como o irmão mais velho do Filho pródigo (Lc 15.11-32) que não se alegrou na volta do irmão mais velho e na alegria do Pai. (Lc 6.36; Mt 21.28; Mt 18.21). Esquecemos que Ele nos perdoou e que cancelou a dívida (Mt 18.32; Cl 2.13-14). Parecemos que somos filhos únicos.
Esquecemos que somos filhos do mesmo Pai e que Ele também é juiz e sabe qual a intenção dos nossos corações. O grande inimigo do perdão se chama “julgamento”. Quando julgamos e ainda existe ódio e ira em nossos corações, nós literalmente somos como homicidas espirituais contra nossos irmãos e estaremos sujeitos a julgamento (Rm 14.13; I Jo 3.15).
A palavra diz que: “Ouvistes o que foi dito: Não matarás e quem matar estará sujeito a julgamento, porém vos digo, diz o Senhor”.
“Todo aquele que (sem motivo) se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento” e quem proferir um insulto a seu irmão estará a julgamento do tribunal e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo (MT 5.22). Que palavra tremenda essa, pois faz nos refletir sobre nossas atitudes. O Senhor nos mostra que devemos perdoar e reconciliar-se com aqueles que magoamos e por eles fomos magoados no caminho (Mt 5.23-25), para que o adversário não entregue ao Juiz , oficial de justiça e sejas recolhido á prisão. Quantos são os que estão presos espiritualmente porque não perdoaram os seus “inimigos”, segundo as suas próprias justiças.
A pior prisão que um cristão pode ter é estar sujeito ao inferno de fogo e achar que estará sujeito ao paraíso e tudo isso pela falta de perdão e justiça própria.
Não se iluda, pois até sua oferta o Senhor desprezará se não perdoares, lembrando que o maior prejudicado será você(Mt 6.15).
Então querido, perdoe, para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, mesmo que ainda você esteja certo, pois o Senhor há de tocar o coração do penitente.(II Cor 2.5-11).
Amados, se você tem algo contra teu irmão, parente ou mesmo alguém que foi próximo a você, este é o tempo de perdão e de reconciliação. Não espere o tempo passar e esta ferida da alma aumentar, pois pode ser tarde demais. Tome você a iniciativa, não procure no outro aquilo que Deus pediu para você fazer. Se essa pessoa não tomar atitude, você saberá que cumpriu com certeza o que o Senhor determinou que fizesse.
Desarme o inimigo hoje mesmo, querido, libere o perdão e siga o exemplo de nosso Jesus quando estava na cruz que disse:
Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lc 23.34).
E é esse mesmo Jesus que pede para você hoje perdoar.
Porque o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia.
A misericórdia triunfa sobre o juízo (Tg 2.13).